Eduardo Amorim; Lucas Arguello Aragão. 2021. Chromolucuma rubriflora (Sapotaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A espécie não é endêmica do Brasil (Alves-Araújo, 2020). No Brasil, apresenta distribuição: no estado do Amazonas — nos municípios Coari, Manaus, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira —, no estado do Pará — nos municípios Oriximiná e Santarém —, e no estado de Roraima — no município Rorainópolis.
A espécie ocorre na Amazônia, em Florestas Estacionais Perenifólias e diferentes fitofisionomias de Florestas Ombrófilas. Apresenta EOO= 358230km² e menos que 50% da distribuição da espécie não está afetada por uma ameaças. Desta maneira não considera-se os números de situações de ameaças. Somado à isso, não existem dados de declínios populacionais para aplicação de outros critérios. Assim, C. rubriflora foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento. Demandando assim, ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.
Ano da valiação | Categoria |
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2011 | LC |
Descrita em: Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 4: 160. 1925. É afim de Chromolucuma baehniana, mas difere pelas folhas glabras com bases estreitamente cuneadas, suas estípulas subglabras estriadas e seus pedicelos muito mais longos (Pennington, 1990). Popularmente conhecida como abiurana do chavascal, abiurana-grande-de-igapó, maia, sapota e sapota-brava no Amazonas (BR) e mayabo na Venezuela (Pennington, 1990, Alves-Araújo, 2020)
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat,occupancy | past,present,future | national | low |
Em 2014, a espécie apresentava 4,87% (409,36ha) da sua AOO útil (8400ha) em áreas de infraestrutura urbana. Em 2019, a espécie apresentava 5,07% (426,21ha) da sua AOO útil (8400ha), o que representou um acréscimo de 0,2% (16,85ha) em áreas de infraestrutura urbana (MapBiomas, 2021). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occupancy | past,present,future | local | low |
De acordo com o MapBiomas, o município Santarém (PA) possui 6,35% (113729ha) do seu território convertido em áreas de pastagens, segundo dados de 2019 (MapBiomas, 2021a). Em 2014, a espécie apresentava 5,76% (483,96ha) da sua AOO útil (8400ha) em áreas de pastagem, enquanto em 2019, a espécie apresentava 5,69% (477,68ha), o que representou um decréscimo de 0,07% (6,28ha) em áreas de pastagem (MapBiomas, 2021b). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental de Presidente Figueiredo - Caverna do Moroaga, Área de Proteção Ambiental Tapuruquara, Floresta Estadual do Trombetas e Parque Nacional do Pico da Neblina. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |